quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pedofilia.

Comenta-se com frequência a respeito dos crimes cometidos contra as crianças e os adolescentes. Desses crimes, talvez o pior seja a pedofilia. Ela é nada menos que submeter menores a desejos e fantasias sexuais do pedófilo, levando-as para um mundo aterrorizante do qual carregarão lembranças a vida inteira.
Como obviamente não existem motivos para essas brutalidades, são criadas várias justificativas. Têm-se como exemplo distúrbios mentais, traumas de infância ou até mesmo carência de um companheiro e posse de espíritos malignos, quando levados às questões religiosas.
O mal que é causado a esses menores, tem como consequência a formação de pessoas depressivas, frustradas, inseguras, traumatizadas e, às vezes, pelas questões emocionais, o sistema imunológico se enfraquece, podendo desencadear sérios problemas de saúde. Entende-se então que o pior não ocorre no ato - apesar de serem terríveis - mas, sim o que acontece depois, na cabeça e no interior daquela criança que está sendo abusada.
Existem também os casos de pedofilia pela internet, onde o aliciador induz o menor a encontrá-lo, a exibir imagens pela webcam, tirar fotos sensuais e depois as usa para chantageá-lo e submetê-lo às suas vontades.
Pior ainda, é que nem sempre esses pedófilos são devidamente punidos, eles acabam sendo 'acobertados' e alguns, chegam a se julgar vítimas, principalmente quando são padrastos, se dizem seduzidos pelo menor, fazendo ainda com que ele se sinta culpado.
Sintetiza-se assim que pessoas que suspeitem ou saibam de algum ato pedófilo - seja ele na família, com amigos ou pela internet - devem procurar imediatamente o juizado de menores e denunciar - ou disque 100 -, pois nenhuma criança ou jovem mereçe ter sua inocência, infância e juventude - que poderiam ser felizes - tiradas diante dos seus olhos, em alguns minutos e ainda por cima, sem motivos.
"A defesa de uma má causa é sempre pior do que a própria causa", Baltasar Gracian.

Até a próxima.


Isabela Maria.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Preconceito.

Tantas vezes me pergunto por que na sociedade em que vivemos - com diversas tecnologias, muitos meios de comunicação e tantas diferenças -, ainda existe o preconceito. Talvez pelo simples fato de querer esconder seus defeitos apontando os erros e diferenças dos outros. Respondo a essas pessoas com uma pergunta: Por que não aceitar os erros e diferenças de outra pessoa, com bom senso, se ninguém é perfeito? Essa é a insólita verdade: Não somos perfeitos, nunca seremos e o fato de existir o preconceito, só aumenta a lista de imperfeições. Somente Jesus foi perfeito e nem assim conseguiu agradar a todos, por que terei eu - ou meus amigos, ou qualquer outro indivíduo -, que agradar?
O que há contra homossexuais? Estão mostrando o que realmente são, seria hipócrita da parte deles esconder isso. E contra ex-dependentes químicos - ou os que ainda procuram recuperação? Assumiram o erro e estão tentando mostrar que as pessoas podem mudar, e dar a volta por cima, não importa qual seja a situação. Muitas vezes não se tornaram dependentes por opção, talvez por que não souberam discernir o certo do errado, e até não tiveram instruções para isso. Preconceito racial? Social? Creio que não se pode escolher características ou raça, família ou o lugar em que se nasce. Não existe opção, não é mesmo?


E se existisse, como seria o mundo? Cor de rosa com borboletinhas coloridas voando por aí? Ou seria um campo de batalhas, onde pessoas morreriam por serem diferentes? Tenho a sutil certeza de que com os padrões da sociedade atual, seria preto e branco, ou apenas cinza. Todos escolheriam ser como as modelos e os famosos, muito luxo, dinheiro e mansões. Não existiria mais o amor... Não existiriam mais sentimentos ou emoções... Tudo seria muito igual, não é? E o que aconteceria com quem resolvesse ser diferente?
Já te passou pela cabeça que todos nós temos uma parcela de culpa por essas pessoas serem excluídas, diferenciadas e vítimas? Por que não estender a mão a um homossexual ou a um ex-dependente químico que queira se reintegrar na na sociedade? Ou estender a mão àquele colega que está sendo vítima de bullying na sala de aula? Se para o mundo da fama existem chances - e não só segundas chances... Terceiras... Quartas... -, por que para uma pessoa que está no nosso meio não pode existir?


O problema é que parece que não existe espelho. Não acha que está na hora de perceber suas diferenças e ver que elas te tornam uma pessoa especial? E que aceitar seus defeitos te torna uma pessoa melhor? E poder olhar para os defeitos e diferenças das outras pessoas, mas olhar sem futilidade, com respeito, a consciência e o reconhecimento das suas diferenças. Afinal, clichê ou não, perante a Deus somos todos iguais, e a Ele cabe o julgamento de cada um, e não a nós... Pobres mortais.




"Por que fugir da tempestade, se podemos simplesmente aprender a dançar na chuva?"




Até a próxima, e reflitam.




Isabela Maria.