Impressas numa melancolia infindável, aquelas recordações principiavam a estar distantes. Havia o temor de que algo viesse a dar errado. Começava a sentir-se desconexa de toda aquela história. Das próprias histórias, as quais protagonizara. Começava a imaginar se não havia inventado para si tudo aquilo: o olhar cintilando à beira-mar sob a luz da lua cheia, ou mesmo a intensidade afetiva daquele suspirar quando sorria como quem não queria ir embora nunca mais. Teria inventado tudo aquilo em sua mente? Vacilava, andando de um lado para o outro na pequena sala de luzes fluorescentes. Temia estar esgueirando-se rumo ao caos interno, duvidando sobre o que lhe viria a acontecer.
Por vezes, ainda assim, sorria. Sorria quando tinha certeza da realidade que vivera. Muitas cores, sorrisos. Risos. Pálpebras semi-cerradas por consequência das recorrentes risadas. Não podia ter sonhado tantas coisas. Ou podia? Não estava segura sobre isso.
Permanecia ali naquele lugar, de janelas fechadas e som alto para atrapalhar o excesso de pensamentos - que causavam a dorzinha constante sob o peito. Ainda assim as esperanças desvaneciam, lentamente minadas para algum lugar ao longe. Esvaíam-se como uma flor exala um perfume. Mas ainda tentava manter um pouco da essência em si. Permanecia ali. Sentada. Escrevendo subjetivamente sobre si, olhando-se do alto.
Diversidades da vida...
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
Nota - Satisfações.
Sinto que estou limitando muito meu blog à redações escolares. Preciso parar com isso.
Por isso fico demorando muito de postar coisas aqui. Sinto muito por isso. Nem sempre a inspiração está sendo minha companheira, e tentar escrever algo útil sem ela comigo é muito complicado.
Vida corrida. Muita coisa o que fazer... Não que eu esteja fazendo tudo o que devo - como é perceptível, o blog criando teias de aranha virtuais...
Talvez eu comece a falar por aqui com mais frequência. É bom aprender com as próprias palavras, escritas no momento e lidas futuramente. Quem nunca se imaginou, lembrando, alguns anos antes e pensou: "Nossa, como eu era infantil e imaturo?" A verdade é que daqui alguns anos, vamos lembrar de nós hoje, pensando a mesma coisa. E sempre vai ser assim. Minha mãe já me disse isso, meu pai já me disse isso.
Então temos que tentar fazer a pena, ao invés de nos preocuparmos com ''como vamos nos julgar futuramente". Quem pensa demais no passado, ou no futuro, esquece de viver o presente. Apenas use os erros passados como aprendizado e exemplo, e faça planos com a consciência de que imprevistos existem e podem te desviar deles. Não se deixe abater. Não é tudo na vida que passa. Algumas coisas perduram. E essas são as mais verdadeiras possíveis. Mas tome cuidado, é muita, muita coisa passageira, não se deixe abater por causa de bobagens. Somos mais valiosos do que uma simples porta na cara, do que uma nota vermelha, do que um não... E mais uma coisa. Ame-se! Aprenda a gostar de você mesmo, assim, as pessoas aprenderão a gostar de você também.
A vida é simples, tudo é simples. A gente é que tem mania de complicar, com nossos sentimentos complexos, impulsos, emoções, momentos... Mas ninguém é perfeito. Se dê ao direito!
Beijos beijos.
Alguém que está aprendendo a ser mais feliz com as coisas mais simples.
Isabela Maria
Direitos Autorais Reservados
terça-feira, 24 de abril de 2012
O Brasil que o pessimista não vê
Balanceamento Nacional
(Na aula de redação)
O Brasil é um país que apresenta um evidente pessimismo dos indivíduos. Chega a ser cansativo, ouvir sobre as polêmicas e os aspectos negativos brasileiros. Pobreza, corrupção, desmatamento, falta de segurança pública e mais uma variedade de argumentos indicando que se vive em um país decadente.
Uma postura pessimista pode piorar as coisas, pois toma-se um pensamento limitado por uma sentença: "Não vai mudar nunca". Quando um indivíduo mostra-se aberto a novas possibilidades e paciente para uma progressão mais segura, o sistema dessa equação começa a se desenvolver. Certo que, se o Brasil for comparado às grandes potências, ficara posicionado inferiormente, pois o decorrer histórico e econômico não permite um balanceamento justo. Entretanto, se forem considerados outros países e aspectos, a flâmula verde e amarela está ascendente.
Hoje, os brasileiros vivem numa nação que tem ótimas relações e acordos internacionais, aspectos naturais privilegiados que abrem ótimas possibilidades, por exemplo em relação à produção alternativa de energia. Também possui o maior manancial de água potável do mundo, o Aquífero Guarani que tem mais de 50% de sua reserva em território brasileiro. Além de climas variados, que abrem opções a quase todo tipo de cultura agrícola.
Com a possibilidade de mobilidade econômica e social - inexistente, por exemplo, na Índia com o sistema de castas - , a população pode melhorar de condições a cada dia. O maior país da América do Sul, tem adoradores ao redor de todo o planeta, admirado por sua variedade cultural, natural e sua gente hospitaleira, pelo samba e pelo futebol, e criticado pela maneira como vê a si mesmo, com uma negatividade prejudicial.
Obviamente, não é para o brasileiro se estatizar ou ignorar os problemas existentes, mas se abrir a caminhar com essa sociedade que cresce a cada dia e possui tanta beleza e valor. Menos palavras e críticas, e mais ação, fé e positividade, por justiça, por segurança e por manter sua autonomia.
Enfim, pensem bem antes de criticar nosso berço...
Isabela Maria
Direitos Autorais Reservados
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Hora dizer Adeus às amarguras do passado !
Um fato inusitado me fez refletir: ultimamente, eu estava comendo apenas chocolate meio-amargo (e ele tem um gosto mais forte). E hoje, abri um chocolate ao leite (que apesar de mais gorduroso, tem um gosto mais leve) que ganhei, e enquanto degustava pensei: "Nossa, tinha até esquecido como o chocolate mais doce também é bom".
E daí, que esse tipo de situação está sempre presente na vida das pessoas. Não, não com o chocolate, claro. Mas com os sentimentos e com as emoções.
Sem julgar ninguém, sem questionar os motivos dos outros... Algumas pessoas começam a levar a vida de uma forma tão dura, tão amarga, que acabam se esquecendo de como as coisas simples, os sentimentos doces, são gostosos.
Sim, existem muitos 'poréns' , existem muitas mágoas, rancores, muitas lágrimas e muitas feridas, que TALVEZ possam justificar a amargura e frieza de algumas pessoas.
Mas por que não se desapegar do passado? Ficar guardando esse tipo de coisa só faz mal. Por mais que alguns desses sentimentos tenham sido consequências de uma época que tem muitas coisas boas, muitos momentos preciosos que tiveram um ponto final até mesmo por algo fútil, por mais que doa parar de olhar pra trás, o certo é seguir em frente. Tão clichê, mas tão verdade!
Existem pessoas insubstituíveis, mas isso não quer dizer que elas tenham que estar para sempre na nossa vida. Seria egoísmo querer prendê-las sempre conosco, não? Existem sentimentos que parecem que nunca vão acabar, que nunca vão passar; e quando um final é imposto a isso tudo, parece que nunca poderemos senti-los novamente (seja em amizades que tenham um fim; seja em relacionamentos)... Ora, mas que tolice! Eles só não acontecerão novamente SE você se prender num mundo de nostalgias e lembranças distantes. Entretanto, se decidir olhar para frente e a sua volta, se analisar a realidade, pode perceber que seu coração é forte o suficiente para se renovar, e tem amor-próprio o suficiente para parar de pensar no passado e cuidar de quem você tem, e valorizar o que/quem se deve, ao invés de ficar sofrendo.Afinal, existem tantas pessoas especiais...
Realmente, é um desafio esquecer, desapegar, mas por que não enfrentá-lo? No fim das contas vale a pena, é só lembrar com carinho - e não com possessividade - as coisas boas, e o aprendizado ; e esquecer o que fez doer.
Depois é fácil perceber que tudo o que é verdadeiro fica - talvez não em matéria, mas no coração - , e o que não é pra ser, passa. Por que é Deus quem encaminha tudo, coloca os caminhos pra se encontrarem - assim como separa os caminhos que não devem continuar juntos. Pois TUDO faz parte do aprendizado da vida, e por tudo, temos somente que agradecer.
Está na hora de arriscar novos caminhos, arriscar-se a novos sentimentos - os mesmo que foram renovados -, e a pessoas especiais...
Boa reflexão para o início de um novo ano!
Isabela Maria
Direitos Autorais Reservados
sábado, 24 de setembro de 2011
O que é a evolução para você?
Não, eu não queria escrever sobre
isso aqui, nem responder esta pergunta. Acontece que meu subconsciente está me
obrigando, fazendo minha concentração de refém, e enquanto eu não escrever
sobre essa indagação, não conseguirei escrever sobre outro assunto. Chato, né?
Bom, tudo culpa de um amigo meu –
meio filósofo por assim dizer – com quem restabeleci contato há poucos dias. Por
ser “meio filósofo” – e um ótimo escritor – ele colocou a tal pergunta no
subnick do MSN dele... Li distraidamente e não pensei muito na hora, nem me
importei. Acontece que toda vez que eu repassava os contatos online, meus olhos
acabavam parando nessa pergunta que começou a martelar cada vez mais na minha
cabeça. Ou seja, algo que eu nunca tinha parado pra pensar. Até conversei sobre
o assunto e expus meu ponto de vista para o meu amigo, mas não deu muito certo.
A saída era escrever, exatamente pelo motivo que ele me disse: “É uma coisa que
muda muito de acordo com o ponto de vista de cada pessoa, para alguns é só o
lado biológico, o que aprendemos na escola, na aula de ciências e ponto. Para
outros é algo psicológico, questionado a cada dia”. Fui obrigada a concordar
com ele, e meu subconsciente ficou histérico. Pronto, estou aqui.
Então, por isso estou avisando,
com certeza você que está lendo isso tem um ponto de vista diferente do meu, ou
talvez somente em alguns pontos, mas o que importa é que sua mente evolua nesse
pensamento e você se sinta questionado também, exatamente por ser complicado
chegar à uma conclusão sobre isso.
O que é evolução para mim, afinal?
Acho que independente de qualquer
coisa, evoluir é progredir. Evoluir é adaptar. De acordo com a situação que
enfrenta você aprende a amadurecer com isso.
Analogicamente, se você tem um
caminho a seguir e surge uma montanha na sua frente, ou você escala ou você dá
a volta, retomando sua direção. Ao retomar essa direção, você evoluiu. Simples
assim.
Leu um livro, aprendeu com ele,
viu palavras desconhecidas, viajou numa história nova? Você evoluiu.
Aprendeu a cozinhar? Evoluiu.
Aprendeu a lavar louças? Evoluiu. Aprendeu a cuidar do seu cabelo? Evoluiu.
Isso é a evolução pra mim. É o
diário, o momentâneo, o instantâneo. O que você faz a cada momento se
construindo uma pessoa melhor, uma pessoa mais sábia, mais culta. É se
desafiar, se respeitar e acima de tudo, se amar.
É viver as diferenças!
O amor-próprio e o amor ao
próximo são as evoluções mais importantes que acontecem na vida de um ser
humano... Aprender a se amar e a amar e respeitar quem quer que seja; independente
de defeitos ou qualidades.
E outras evoluções que a nossa
sociedade precisa: Menos hipocrisia, menos egoísmo, menos futilidade. Mais
generosidade, mais realidade, mais atenção... Ou seja, tudo aquilo que te torna
melhor de acordo com teu ponto de vista consigo e com quem e o que te cerca.
E pra você? O que é a evolução?
Reflitam !
Isabela Maria
Direitos Autorais Reservados
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Contradições à parte, pra vivermos bem... ("Falando de felicidade")
"Nada dura para sempre"; "Nós somos eternos"; "Positividade não leva a lugar algum"; "Negatividade gera depressão"; "Pessoas otimistas são mais felizes" ; "Pessoas pessimistas sofrem menos decepções"; "Todo mundo é igual"; "Ser diferente é normal".
Quem já percebeu que frases e frases tentam formar pessoas metódicas, indicando caminhos supostamente de êxito?
E na verdade, para todas essas sentenças existe outra, paralelamente coexistindo, contradizendo-a. Qual será o sentido de escolher viver a favor das águas ou nadar contra a corrente?; dirigir na mão certa ou pilotar a 200 por hora na contra mão?; ou quantas mais analogias que possam ser feitas para situações desse tipo?
Digo, as pessoas vivem realidades diferentes, cada um tem uma história (ou muitas), cada um traz em si um pouco de alegria e dor, medo e coragem, decepção e sucesso, beleza e feiura, saudade e repulsa, defeitos e qualidades... Mas cabe ao próprio indivíduo decidir o que vai prevalecer, de acordo com o que considerar justo para si. Isso diz o que vai ser da vida, e não frases condizentes à utópica felicidade pelo caminho mais curto.
Cada um caminha pelo pé que achar melhor, e se cair, decide se vai levantar e persistir ou ficar à mercê das intempéries da vida.
Aliás, falando de felicidade, nunca existiu garantia que ela é/foi/será eterna. O ser humano, quanto mais tem, mais quer; sendo assim, uma grande dose de felicidade se tornaria monótona diante de desafios maiores, conquistas e aventuras maiores; pois ninguém saberá o que é ser feliz se nunca conhecer os dias tristes, ou simplesmente os normais.
Por isso prefiro acreditar que a felicidade é composta aos poucos, num eterno quebra-cabeça, onde as peças se encaixam de acordo com a vontade do "dono", e são chamadas de lembranças, momentos, ego, pessoas, fé e sentimentos. As peças podem ser substituídas, e trocadas de lugar a qualquer momento, outras são descartadas e algumas novas adicionadas...
E é exatamente por esse motivo que não são métodos/frases/livros que decidem o rumo da vida de alguém, mas sim, o próprio indivíduo, tendo como guias a razão e o coração, pois ambos, quando usados equilibrada e coerentemente, fazem um ótimo trabalho.
Fica pra reflexão,
Até a próxima,
Isabela Maria
Direitos Autorais Reservados.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Das pequenas coisas da vida
A todo momento escutamos falar sobre depressão, problemas familiares, drogas, violência, entre muitas outras incógnitas que habitam a vida da sociedade moderna. Há também uma constante procura pela causa desses problemas, em busca de "cortar o mal pela raiz"; sem saber que coisas simples e pequenas - que muitas vezes faltam na vida familiar e social - talvez possam auxiliar na expulsão desses males.
Quem nunca ouviu falar naqueles grupos voluntários que vão para estações de metrô oferecerem abraços às pessoas? E algumas dessas pessoas, após receberem o abraço saem risonhas, emocionadas e alegres. Essa gente muitas vezes passa por dificuldades em seu cotidiano, e acaba recebendo um estímulo, com esse simples ato. Esta é uma das provas que a felicidade está nas pequenas coisas da vida.
Pesquisas científicas já foram realizadas e comprovaram que a terapia do riso, ou risoterapia, auxilia na cura de doenças como por exemplo, o câncer em crianças; então por que não ajudaria a espantar nossos monstros diários? Enxergar a vida não como uma maratona de obrigações, deve ser o primeiro passo. Encarar as situações com mais leveza e praticidade, sem se deixar abater pelas dificuldades, e, enfim, observar e valorizar as coisas simples, e logo, nos surpreenderemos com nós mesmos ao passar por um espelho e ver na imagem refletida, um sorriso.
Encontrar mais graça nas coisas, sem chegar ao ponto do ridículo, também ajuda. Algumas pessoas acreditam que um minuto de risadas equivale a 45 minutos de descanso e relaxamento. Ou seja, simplesmente, mais saúde. Reunir-se com familiares ou amigos para jogar conversa fora e esquecer os obstáculos corriqueiros, com certeza levará a boas horas de risos, acompanhados de afeto, carinho e aumento da auto-estima.
Podemos perceber, com clareza, que não há nada de complicado em ver a vida de outro ângulo, mais amplo, e portanto, abrindo-nos a novas oportunidades. Lembrando-nos que todo obstáculo pode ser contornado se houver persistência; o impossível, logo deixará de fazer parte do nosso vocabulário.
Reflitam!
Isabela Maria
Direitos Autorais Reservados
domingo, 19 de junho de 2011
Não ao homofobismo !
Já se tornou comum, no meio em que vivemos, ver casais homossexuais andando juntos, de mãos dadas, dividindo a mesma casa. Todavia se tornou comum o homofobismo, isto é, o pré-julgamento e de certa forma, a condenação dessas pessoas.
Faz-se necessária a defesa da liberdade.A liberdade de você ser, fazer, falar o que quiser. Porém, a partir do momento em que essa liberdade passa a prejudicar e atingir o próximo, pessoas não conhecidas e até mesmo conhecidos, acaba prejudicando a quem faz o mau uso dela.
Por exemplo, uma pessoa tem todo o direito de não gostar do homossexualismo, entretanto não quer dizer que tenha direito de atingir um homossexual.
Uma breve crítica à sociedade que se diz conservadora, e também a que se diz moderna é a hipocrisia. Em qualquer esquina encontra-se uma pessoa que se julga livre de preconceitos e argumenta de várias maneiras para defender isso, mas basta virar as costas para ela trair suas palavras com o pensamento, acusando e pré-julgando o primeiro casal homossexual que aparecer em seu caminho.
Em contrapartida, existem aqueles que falam exatamente o que pensam, seja bom ou ruim. No segundo caso, como pode difamar uma pessoa só por sua orientação sexual se nem ao menos a conhece? Se nem ao menos sabe sobre seu caráter? E se soubesse? Por que caberia a você julgá-la?
É preciso entender que, nenhum homossexual é daquela maneira por escolha. E por muitas vezes teve dificuldades de aceitar a si mesmo por medo de um preconceito que está escancarado na cara de uma sociedade onde se prega o discurso: “Somos todos iguais”. Porque é tão difícil compreender que certas pessoas já passaram por muitas experiências, e em meio a elas se descobriram homossexuais?
Em questão à educação familiar, os pais devem ser sinceros com os filhos: não vale por uma venda neles, pois logo sairão para seus primeiros vôos e o mundo lhes mostrará e lhes proporcionará coisas das quais eles, talvez, não tenham recebido a orientação correta para discernir se lhes cabe ou não fazer aquilo. Ensinem a ter consciência de que para cada ato existe uma consequência, para que eles pensem se estão preparados para essa conseqüência. A proibição também é algo condenável, pois tudo que apresenta perigo, também apresenta adrenalina e prazer. O discurso geralmente usado: “Não é de Deus”, é um pouco obsoleto; é verdade que a Bíblia prega o heterossexualismo para a propagação da espécie, mas então os casais hetero que se julgam corretos, também seriam condenados por fazerem sexo somente em busca do prazer promíscuo ou usando anticoncepcionais e preservativos para evitar uma gravidez.
Sim, mas no mundo em que vivemos, com uma sociedade que corrompe e é corrompida, se continuarmos com a mesma mentalidade fechada, seremos “esmagados”... “condenados”. Tudo muda, o mundo muda e devemos nos adaptar a essas mudanças com naturalidade e com a cabeça aberta (isso não quer dizer que você tenha que provar tudo o que o mundo lhe oferece, faça suas escolhas de acordo com sua consciência!). Deus criou o homem e a mulher, mas a partir do momento em que esse indivíduo se descobre amando uma pessoa do mesmo sexo, e ainda mantem sua fé e sua esperança de salvação, não cabe a nós decidir se ele está certo ou errado. Cuidemos mais das nossas próprias vidas.
A abertura da mente é um exercício diário, deve-se trabalhar nisso com suavidade, colocando-se no lugar de cada um a quem se julga. Os homossexuais também vivem, também trabalham, também se divertem e também amam. Deus é amor, Deus é misericórdia, perante a Ele somos todos iguais e cabe a Ele julgar cada um.
Abaixo a prepotência, abaixo o pré-julgamento, abaixo à homofobia!
Isabela Maria
Isabela Maria
Direitos Autorais Reservados
sexta-feira, 27 de maio de 2011
O planeta pede socorro! (Camada de Ozônio)
Bom, isso é a conclusão de uma pesquisa que eu fiz sobre a situação atual da camada de ozônio. Por mais incrível que pareça, existem coisas que ninguém nunca imaginou que esse problema pudesse afetar. Por exemplo: alguém já ouviu falar que até a Groenlândia e a Escandinávia estão sendo afetadas por isso? Ou por quais motivos que isso ocorre com maior intensidade nos pólos? Acho que todos deviam se atualizar e se importar mais com a situação, pois as consequências já estão aí, estampadas, mas muitos se negam a percebê-las.
Conclusão:
O planeta está pedindo socorro! Sim, há tantos sinais e manifestações da natureza, tantos fenômenos... E a grande maioria da população nem se preocupa com isso. O que mais precisa acontecer para todos tomarem consciência que o ciclo do planeta está caminhando para o caos?
Isso tudo por que o sistema capitalista através do mídia consegue alienar quase todos para só se importarem com futilidades, supérfluos... Consigo mesmos. O problema é que não entendem que nós fazemos parte da natureza, e uma vez que o ciclo começa a ser afetado, também seremos atingidos.
A camada de ozônio é um pequeno exemplo desse turbilhão de acontecimentos simultâneos. Ela vem sendo afetada há tempos, e mesmo depois do alerta, o uso massivo do clorofluorcarbono continuou. Mesmo depois de ambientalistas, meteorologistas e especialistas da área traduzirem claramente os primeiros sinais sutis do que agora a Terra está se tornando, e das autoridades terem assinado um protocolo se comprometendo a diminuir essas quantidades lançadas ao ar, elas não impediram que as indústrias continuassem a todo vapor.
Por que as empresas e indústrias não refrearam significativamente a produção de CFCs quando todos foram alertados do perigo, a causa e as possíveis consequências? Simples: por que a população continuou consumindo, cada vez mais. E por que eles não substituíram por uma mistura de Butano e Propano - como foi feito no Brasil, e por isso nosso país tem menos de 5% da camada de ozônio atingida - sendo que o efeito seria o mesmo, e ainda sairia mais barato? Não é dinheiro que eles querem? O resultado disso: nós estamos vivendo as consequências, e tudo isso está piorando, tende a ficar mais grave.
E agora me pergunto, qual o futuro da humanidade? Não seria surpresa se houvesse um aumento repentino nos casos de câncer de pele, tornando-se epidemia em alguns lugares; se houvesse um rápido aumento do nível do oceano por causa do derretimento acelerado das geleiras; se a mudança de temperatura nos oceanos começasse a depredar certas espécies marinhas, afetando o ciclo da cadeia alimentar; se as correntes marítimas começassem a mudar seu curso, e os ventos também; se as temperaturas médias não condizerem mais com sua estação... Aliás, isso tudo já começou a acontecer não é mesmo?
O planeta está pedindo socorro...
Isabela Maria
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terça-feira, 17 de maio de 2011
Diferenças...Escolhas...
Ultimamente, observando as pessoas – da minha escola e do meu cotidiano – , os comentários, os costumes, percebi que alguns acabam tentando ficar parecidos com outros.
Como assim?
Bom, de modo simples, um exemplo: Sua amiga apareceu com um determinado livro, que conta histórias de aventura e ação. De repente, você vê muitas outras pessoas lendo esse livro e outros que têm a mesma linha de raciocínio/história/estilo. Então você se sente diferente de todo mundo por não se interessar por aquele determinado tipo de leitura.
Aliás, aquelas pessoas realmente gostam do que estão lendo? Ou estão lendo por que é famoso, ou por que a garota mais popular –ou a mais inteligente – apareceu com ele?
A verdade, é que, cada um está de certa forma, tentando seguir o caminho do outro, por “achar que a grama do vizinho é mais verde”.
Posso parecer cruel, mas, acho errado.
Sim, errado.
Se você não se identifica com aquele gênero de livro, pra quê vai ler? Posso me interessar depois, e daí? Alguns meses, ou até anos, e nem por isso sou atrasada, como muitos podem considerar.
E também, não posso fechar o círculo “Só leio os livros que tiverem os 20 principais requisitos da minha lista”.
É algo como, ser eclética e seletiva ao mesmo tempo.
Pode parecer complicado.
Por que não privatizar só o primeiro requisito, e deixar sua intuição/curiosidade te levar, e ver aonde vai dar?
Ninguém pode ser ‘rotulado’ por ser diferente ou por ser igual. Cada um deve ser o que sente vontade.
Está tudo muito generalizado, tudo muito monocromático.
Posso gostar de terror, amar romance, odiar ação e simpatizar com aventura sem deixar de ser eu, não posso?
Confesso que fiquei irritada quando uma garota viu um livro de aventura do qual eu disse que não gostava –comecei a lê-lo e não me senti instigada em ir até o fim – em minha prateleira, ela me pediu por se dizer muito fã, e ficou de cara fechada para mim porque eu simplesmente não dei o bendito livro pra ela. Por quê? Talvez daqui algum tempo eu queira saber o que acontece dali pra frente. Talvez um dia eu tenha a vontade de lê-lo sem parar e ainda me divertir. E isso não me faz menos eu. Muito pelo contrário, faz de mim uma pessoa flexível.
Atualmente estou muito ligada aos romances de um determinado autor, mas daqui algum tempo pode ser que eu não tenha paciência para ler esses livros. Simplesmente por que as pessoas mudam. E talvez eu mude, e ainda assim curta muito esses livros.
Dá pra entender o que estou tentando passar?
Já está ficando cansativo e repetitivo, mas ao todo, o que eu quis dizer foi:
Todos são diferentes, cada um tem seu brilho, um detalhe aqui, outro ali, mas todos juntos formam você!
Não tente ser igual à sua amiga só por que ela faz mais sucesso com os garotos, ou por que é a aluna preferida dos professores. Sua felicidade não está na felicidade do outro. Não siga os caminhos das outras pessoas, pois eles nunca te levarão aos mesmos lugares.
Faça seu próprio caminho, viva sua própria vida, monte seu próprio eu e AME seu próprio eu; ainda sabendo que daqui para ali você pode acrescentar ou tirar alguma característica/gosto/vontade sem ter problemas.
Respeite seu coração, sua alma e sua essência.
Sua construção, sua transformação, é diária e infinita! Olhe menos para os outros e mais para você, e com certeza, mais adiante, você encontrará seu lugar, onde você deve se encaixar, mesmo que tenha que se desfazer de algumas coisas ou pessoas. Entenda que é necessário você se sentir inteiro e completo, e não fazer com que as pessoas te vejam inteiro e completo. Elas verão a beleza de você ter a capacidade de ser ‘maleável’ aos seus gostos.
Independente de livro, música, protótipo de beleza, moda, cor, escolha o que TE completa no momento, e não o que completa aos outros.
A felicidade está no simples.
Isabela Maria.
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