Comenta-se com frequência a respeito dos crimes cometidos contra as crianças e os adolescentes. Desses crimes, talvez o pior seja a pedofilia. Ela é nada menos que submeter menores a desejos e fantasias sexuais do pedófilo, levando-as para um mundo aterrorizante do qual carregarão lembranças a vida inteira.
Como obviamente não existem motivos para essas brutalidades, são criadas várias justificativas. Têm-se como exemplo distúrbios mentais, traumas de infância ou até mesmo carência de um companheiro e posse de espíritos malignos, quando levados às questões religiosas.
O mal que é causado a esses menores, tem como consequência a formação de pessoas depressivas, frustradas, inseguras, traumatizadas e, às vezes, pelas questões emocionais, o sistema imunológico se enfraquece, podendo desencadear sérios problemas de saúde. Entende-se então que o pior não ocorre no ato - apesar de serem terríveis - mas, sim o que acontece depois, na cabeça e no interior daquela criança que está sendo abusada.
Existem também os casos de pedofilia pela internet, onde o aliciador induz o menor a encontrá-lo, a exibir imagens pela webcam, tirar fotos sensuais e depois as usa para chantageá-lo e submetê-lo às suas vontades.
Pior ainda, é que nem sempre esses pedófilos são devidamente punidos, eles acabam sendo 'acobertados' e alguns, chegam a se julgar vítimas, principalmente quando são padrastos, se dizem seduzidos pelo menor, fazendo ainda com que ele se sinta culpado.
Sintetiza-se assim que pessoas que suspeitem ou saibam de algum ato pedófilo - seja ele na família, com amigos ou pela internet - devem procurar imediatamente o juizado de menores e denunciar - ou disque 100 -, pois nenhuma criança ou jovem mereçe ter sua inocência, infância e juventude - que poderiam ser felizes - tiradas diante dos seus olhos, em alguns minutos e ainda por cima, sem motivos.
"A defesa de uma má causa é sempre pior do que a própria causa", Baltasar Gracian.
Até a próxima.
Isabela Maria.