domingo, 19 de junho de 2011

Não ao homofobismo !

Já se tornou comum, no meio em que vivemos, ver casais homossexuais andando juntos, de mãos dadas, dividindo a mesma casa. Todavia se tornou comum o homofobismo, isto é, o pré-julgamento e de certa forma, a condenação dessas pessoas.
Faz-se necessária a defesa da liberdade.A liberdade de você ser, fazer, falar o que quiser. Porém, a partir do momento em que essa liberdade passa a prejudicar e atingir o próximo, pessoas não conhecidas e até mesmo conhecidos, acaba prejudicando a quem faz o mau uso dela.
Por exemplo, uma pessoa tem todo o direito de não gostar do homossexualismo, entretanto não quer dizer que tenha direito de atingir um homossexual.
Uma breve crítica à sociedade que se diz conservadora, e também a que se diz moderna é a hipocrisia. Em qualquer esquina encontra-se uma pessoa que se julga livre de preconceitos e argumenta de várias maneiras para defender isso, mas basta virar as costas para ela trair suas palavras com o pensamento, acusando e pré-julgando o primeiro casal homossexual que aparecer em seu caminho.
Repetindo: tem o direito de não gostar, mas está sendo sincero consigo mesmo, sendo falso?
Em contrapartida, existem aqueles que falam exatamente o que pensam, seja bom ou ruim. No segundo caso, como pode difamar uma pessoa só por sua orientação sexual se nem ao menos a conhece? Se nem ao menos sabe sobre seu caráter? E se soubesse? Por que caberia a você julgá-la?
É preciso entender que, nenhum homossexual é daquela maneira por escolha. E por muitas vezes teve dificuldades de aceitar a si mesmo por medo de um preconceito que está escancarado na cara de uma sociedade onde se prega o discurso: “Somos todos iguais”. Porque é tão difícil compreender que certas pessoas já passaram por muitas experiências, e em meio a elas se descobriram homossexuais?
Em questão à educação familiar, os pais devem ser sinceros com os filhos: não vale por uma venda neles, pois logo sairão para seus primeiros vôos e o mundo lhes mostrará e lhes proporcionará coisas das quais eles, talvez, não tenham recebido a orientação correta para discernir se lhes cabe ou não fazer aquilo. Ensinem a ter consciência de que para cada ato existe uma consequência, para que eles pensem se estão preparados para essa conseqüência. A proibição também é algo condenável, pois tudo que apresenta perigo, também apresenta adrenalina e prazer. O discurso geralmente usado: “Não é de Deus”, é um pouco obsoleto; é verdade que a Bíblia prega o heterossexualismo para a propagação da espécie, mas então os casais hetero que se julgam corretos, também seriam condenados por fazerem sexo somente em busca do prazer promíscuo ou usando anticoncepcionais e preservativos para evitar uma gravidez.
Sim, mas no mundo em que vivemos, com uma sociedade que corrompe e é corrompida, se continuarmos com a mesma mentalidade fechada, seremos “esmagados”... “condenados”. Tudo muda, o mundo muda e devemos nos adaptar a essas mudanças com naturalidade e com a cabeça aberta (isso não quer dizer que você tenha que provar tudo o que o mundo lhe oferece, faça suas escolhas de acordo com sua consciência!). Deus criou o homem e a mulher, mas a partir do momento em que esse indivíduo se descobre amando uma pessoa do mesmo sexo, e ainda mantem sua fé e sua esperança de salvação, não cabe a nós decidir se ele está certo ou errado. Cuidemos mais das nossas próprias vidas.
A abertura da mente é um exercício diário, deve-se trabalhar nisso com suavidade, colocando-se no lugar de cada um a quem se julga. Os homossexuais também vivem, também trabalham, também se divertem e também amam. Deus é amor, Deus é misericórdia, perante a Ele somos todos iguais e cabe a Ele julgar cada um.
Abaixo a prepotência, abaixo o pré-julgamento, abaixo à homofobia!




Isabela Maria
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2 comentários:

  1. Adorei sua postura no texto, no discurso e na argumentação.Parabéns minha pequena grande menina!!... Mamãe.

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  2. Haroldo Carvalho de Morais12 de agosto de 2011 às 20:09

    BASTA! Esse grito de alerta consignado na caricatura que ilustra o texto de ISABELA MARIA, vai ecoar por ai afora como uma forma de dizer não ao preconceito, à prepotência e à homofobia.
    Que o pensamento de Albert Einstein: " É mais fácil mudar a natureza do plutônio do que mudar a natureza maldosa de um homem." não seja tão atual para que possamos refletir de uma maneira racional sobre a conduta liberal dos nossos semelhantes.
    Analisando o tema, ele nos remete a uma realidade no avanço da discriminação e da intolerância imposta por alguns segmentos sociais , que não valorizaram as pessoas como elas são.
    Se todos os seres humanos tivessem a capacidade de entender com clareza a simplicidade das coisas que o cercam, existiriam poucas experiências ruins, não haveria discriminação de qualquer natureza, os homemens não seriam suscetíveis à mentira, à ignorância e nem costumazes frágeis e antiéticos que possuem véus que embaçam a sua visão, impedindo a compreensão de sí próprio.
    PARABÉNS PELA DIVERSIDADE DE TEMAS, CERTAMENTE ELES CONTRIBUIRÃO PARA UM MUNDO BEM MELHOR.

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